Escola GK e a Hivos, no âmbito do programa Todos os Olhos na Amazônia (TOA), promoverão o curso online de Jornalismo Investigativo sobre a Amazônia e Bolsa TOA GK.
O jornalismo investigativo é essencial para visibilizar as diversas realidades da Amazônia, que muitas vezes são reportadas de maneira relegada e distante, contadas de forma alheia e pouco compreendida.
C om a finalidade de criar um espaço de aprendizagem onde jornalistas e comunicadores do Equador, do Peru e do Brasil possam reforçar e desenvolver suas capacidades para criar conteúdo de jornalismo investigativo sobre a Amazônia, a Escola GK e a Hivos, no âmbito do programa Todos os Olhos na Amazônia (TOA), promoverão o desenvolvimento do seguinte Programa de Formação:
- Curso online de Jornalismo Investigativo sobre a Amazônia com uma abordagem de Direitos Humanos.
*Disponível através da Academia da Plataforma de Aprendizagem TOA app.toamazonia.org - 6 bolsas no valor de US$ 1.500 cada uma para comunicadores e jornalistas locais da Amazônia do Brasil, do Equador e do Peru (2 bolsas para cada país)
- 3 bolsas no valor de US$ 500 para a produção das histórias do estudantes e jovens comunicadores (1 bolsa para cada país)
Daremos 6 bolsas de US$ 1500 cada a comunicadores e jornalistas locais da Amazônia
Daremos 3 bolsas de US$ 500 para a produção das histórias a estudantes e jovens comunicadores
Para se candidatar você deve:
- Concluir e obter o certificado do Curso Online de Jornalismo Investigativo sobre a Amazônia no período de novembro a dezembro de 2021, disponível através da Academia da Plataforma de Aprendizagem TOA (www.toamazonia.org )
- Morar ou ser natural da Amazônia do Brasil, do Equador ou do Peru
A bolsa de US$1.500 está aberta a comunicadores com mais de 3 anos de experiência e/ou publicações na mídia.
A bolsa de US$500 é unicamente para jovens comunicadores (máximo 1 ano de experiência) ou estudantes.
A chamada estará aberta até 12 de dezembro
Para ser elegível para a subvenção, é essencial concluir o Curso online de Jornalismo Investigativo sobre a Amazônia, disponível através da Academia da Plataforma de Aprendizagem TOA (www.toamazonia.org) durante os meses de novembro e dezembro de 2021. Os módulos são:
Reportagem – Isabela Ponce: jornalista e editora da GK, vendedora do prêmio Ortega e Gasset
Narrativa – José María León: editor da GK e jornalista para o NY Times
Jornalismo Ambiental- Alexa Velez: editora do Mongabay Latam
Indústria extrativista – Elizabeth Salazar: jornalista do Ojo Público
Tráfico de espécies – Antonio Paz: editor do Mongabay Latam
Dados na Amazônia – Gustavo Faleiros: jornalista do Infoamazônia
Imagem – David Diaz: fotógrafo documental
Povos e comunidades indígenas – Ana Cristina Basante: jornalista da GK
Após completar o curso online, você receberá um certificado de participação e poderá solicitar a bolsa TOA-GK na categoria de comunicador ou estudante. Um júri composto por 3 editores GK e dois membros da rede do programa Todos os Olhos na Amazônia (TOA) escolherá as melhores propostas de histórias amazônicas.
Após a oficina, seus participantes receberão um certificado de participação e poderão solicitar a bolsa TOA-GK. Um júri composto de 3 editores de GK y dois membros da rede Todos os Olhos na Amazônia escolherão três propostas.
Os membros do júri são:
Eliana Rojas
Coordenadora de Articulação e Aprendizagem do Programa TOA. Psicóloga social peruana, com mestrado em Meio Ambiente e Desenvolvimento. Com mais de 15 anos de experiência em educação, comunicação e conscientização para a sustentabilidade e justiça climática, processos de participação multi-atores e gestão de políticas e projetos em agências internacionais, e nos setores público e privado.
Alana Manchineri
Comunicadora da Coordenação de Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB). Mulher indígena do povo Manchineri. É bióloga pela Universidade Federal do Acre (UFAC), ativista do movimento das mulheres indígenas e é parte da rede de jovens comunicadoras indígenas da COIAB e da rede de comunicadores dos Tambores da Selva da Coordenadora de Organizações Indígenas da Bacia Amazônica (COICA).
José María León
Editor e cronista. Em 2011 ele fundou o GK. Seu trabalho aparece nas prestigiadas revistas Etiqueta Negra e Etiqueta Verde, revista Diners, SoHo Ecuador e SoHo Colombia, Courrier International (do grupo Le Monde) e no New York Times, onde escreve em inglês. Foi editor do projeto Frontera Cautiva, finalista dos prêmios Gabo de periodismo.
Isabela Ponce Ycaza
Jornalista e editora. Em 2011, co-fundou a GK. É colaboradora do Mongabay Latam. Em 2021, ganhou o prêmio Ortega e Gasset na categoria Melhor História ou Investigação Jornalística. O projeto narra a jornada pelos povos e pelas vidas de quatro fazendeiras que todos os dias levam água a suas plantações, situadas no deserto de Jubones, uma área inóspita e remota do sul do Equador.
Sabrina Duque
É jornalista, cronista e tradutora. É autora dos livros de crônica Lama (2017) e VolcáNica (Debate, 2019), cujo projeto foi premiado pela Bolsa Michael Jacobs de crônica de viagem em 2018. Foi finalista do Prêmio Gabriel García Márquez de Jornalismo 2015 na categoria Texto com seu trabalho “Vasco Pimentel, el oidor”.
Esta es uma bolsa para financiar histórias, não ideias
Por exemplo:
O dano ambiental que a indústria do petróleo tem causado na Amazônia é uma ideia. Ao passo que investigar como uma empresa petrolífera envenenou um rio em uma comunidade amazônica, causando doenças em centenas de pessoas, sem que a empresa fosse responsabilizada por essa poluição, é uma história.
Perguntas frequentes
- Ser estudante ou joven comunicadores no Equador, Brasil ou Peru.
- Concluir e obter o certificado do Curso Online de Jornalismo Investigativo sobre a Amazônia no período de novembro a dezembro de 2021, disponível através da Academia da Plataforma de Aprendizagem TOA (www.toamazonia.org )
- Morar ou ser natural da Amazônia do Brasil, do Equador ou do Peru
- A reportagem deve ter um formato principal que pode ser texto ou audiovisual.
- Conhecimento e experiência demostráveis na Amazônia, ou que vivem ou nasceram na Amazônia, serão privilegiados.
- O rigor dos dados prévios à comunicação, a fluidez narrativa da proposta e o impacto social que seus resultados possam ter serão tomados em conta.
- A proposta deverá incluir peças complementares, como vídeos curtos, fotos ou áudios que promovam a pesquisa e sua distribuição multiplataforma.
Se você for um dos 3 selecionados, terá que assinar um contrato no qual você se compromete a publicar a história em GK e em uma mídia aliada dentro de um certo período de tempo. Você receberá 50% dos fundos ao assinar o contrato e 50% uma vez que a história seja publicada.
Não, como este é um fundo de médio porte e 50% será dado no momento da assinatura do acordo e 50% no momento da apresentação da história, espera-se que os fundos sejam utilizados para viagens, diárias e despesas associadas com a reportagem.